Criado em 2013, o Telegram é um dos aplicativos de mensagem mais populares no mundo. Concorrente direto do WhatsApp, a plataforma agora investe em uma nova funcionalidade para se destacar.
O processo de criação de uma conta no Telegram é muito parecido com o do WhatsApp: é necessário ter um número de telefone vinculado à conta.
Agora, o aplicativo está investindo em mais um recurso que afeta os parâmetros de segurança no Telegram, mas ainda sem sabermos se será uma boa funcionalidade.
A grande novidade está na possibilidade de utilizar um número anônimo pelo Fragment, mesmo site que permite a compra e venda de nomes de usuários, também para o Telegram.
Na prática, você garante um número de celular válido que não está atrelado à nenhuma operadora de celular, recebendo o código de confirmação pela plataforma — como usado na verificação de duas etapas, parte essencial da segurança no Telegram.
Os números são todos registrados pelo código internacional +888 e ficam atrelados a sua conta em blockchain da Fragment.
Você pode criar uma conta sem um chip da operadora ou tornar sua conta existente mais anônima com um número anônimo do https://t.co/KtH7E0zUl5. Em vez de receber códigos de login via chamadas ou SMS, você os receberá no próprio Fragment. #TelegramTips pic.twitter.com/U9yRpItitD
— Telegram Brasil (@telegram_br) December 12, 2022
O Telegram é seguro?
Uma das grandes dúvidas dos usuários é sobre a segurança no Telegram, além do seu uso da plataforma para disseminação de conteúdos maliciosos e fake news.
Embora o Telegram se posicione como uma plataforma segura, a criptografia das mensagens enviadas é do tipo “cliente-servidor”: a mensagem não é codificada do início ao fim, ela é criptografada ao sair do celular remetente, decodificada ao passar pelo servidor do aplicativo, e volta a ser codificada na saída para o destinatário.
Essa é uma das brechas de segurança no Telegram, podendo facilitar o acesso de hackers às informações.
Com o novo recurso de números anônimos, também pode ser mais difícil que usuários sejam identificados ao infringirem a lei no aplicativo.
O Telegram já foi bloqueado, no início deste ano, após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a disseminação de fake news no aplicativo. Outros inquéritos similares, como a divulgação de materiais pirateados, também já foram aplicados ao Telegram.
Por outro lado, o aplicativo está em constante atualização e implementação de recursos de cibersegurança, como a verificação de duas etapas no login e o uso de chats secretos.
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