A Internet das coisas (IoT) é um campo em rápido crescimento, com o potencial de transformar como as pessoas vivem e trabalham. A popularidade da IoT tem sido limitada pelo alto custo dos sensores e dispositivos conectados, mas isso pode estar prestes a mudar.
Graças aos pesquisadores da Simon Fraser University, no Canadá, a impressão 3D e a fabricação aditiva estão sendo usadas para criar sensores novos e mais baratos. Isso permitiria que os dispositivos IoT fossem produzidos em massa, tornando-os mais acessíveis para o público, além de mais sustentáveis.
Sob liderança do professor Vincenzo Pecunia, o projeto visa equipar objetos e ambientes cotidianos por meio de sensores inteligentes, melhorando a distribuição de dados no dia a dia.
Segundo Pecunia, “as tecnologias de semicondutores convencionais exigem processamento complexo, com intensidade de energia e caro, mas os semicondutores imprimíveis podem fornecer produtos eletrônicos com pegada de carbono e custo muito menores, pois podem ser processados por impressão ou revestimento, que exigem muito menos energia e consumo de materiais”.
Além disso, a impressão 3D também permite a personalização dos sensores, o que significa que eles podem ser projetados especificamente para atender às necessidades de um determinado setor ou aplicação. Isso aumentaria a eficiência e a precisão dos dispositivos IoT.
A IoT tem muitas aplicações em vários setores, incluindo saúde, transporte, indústria, agricultura, segurança, entre outros. Entre alguns exemplos, os sensores IoT podem ser usados para monitorar a saúde dos pacientes, melhorar a eficiência no transporte e na logística, aumentar a segurança e a eficiência na indústria, entre outras.
No Brasil, ainda temos projetos em andamento para investir no desenvolvimento e aprimoramento dessa tecnologia, com a fabricação de dispositivos no Brasil e o uso regulamentando dessas ferramentas no dia a dia do brasileiro.
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